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Sustentabilidade começa em casa

Integrantes da Fundação Odebrecht e instituições parceiras explicam o que fazem para minimizar seus impactos no planeta

3 de fevereiro de 2021

Ana Paula reutiliza o que seria lixo para confecção de artesanato
Ana Paula reutiliza o que seria lixo para confecção de artesanato

De acordo com dados divulgados em 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais de 20 milhões de brasileiros não têm acesso a nenhum tipo de serviço de coleta de lixo. O que fazer, então, com os resíduos domésticos que são produzidos diariamente? Mostrando que a sustentabilidade começa em casa, integrantes da Fundação Odebrecht e suas instituições parceiras no Baixo Sul da Bahia contam o que fazem para minimizar seus impactos no planeta.

É o caso de Ana Paula Santos, secretária escolar e professora de artes da Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), escola parceira da Fundação. Moradora do município de Igrapiúna, no Baixo Sul, ela explica que segue o princípio dos três R: “reduzir, reciclar e reutilizar”. Assim, aproveita em forma de artesanato tudo o que seria descartado em sua casa. “Acredito que, se a maioria das pessoas tivesse pequenas atitudes, melhoraria bastante tanto suas vidas quanto o meio ambiente”, opina.

A sua parte na construção de um futuro mais sustentável é feita a partir dos objetos que cria. “Costumo reutilizar muitas coisas que iriam para o lixo e fazer daquilo algo que tenha utilidade no meu dia a dia”, diz. Na casa de Ana Paula, os filtros de café usados foram transformados em jogos americanos para a mesa de jantar. Com um pouco de massa de cimento, uma toalha velha virou vaso de plantas. As caixas de perfume e sabonete foram customizadas em porta-lápis. O papelão usado, por sua vez, virou porta-retrato. 

Sacolas produzidas pela CAELF com material reciclado

Além de fazer os artesanatos em casa, Ana Paula explica que também trabalha o tema junto aos adolescentes em formação pela CFR-I. Nas aulas de artes, disciplina que leciona, ela incentiva que os jovens também busquem por formas de reaproveitar resíduos de forma criativa em suas comunidades. “Acho que, reutilizando esses materiais, podemos reduzir muito a quantidade de lixo no planeta”.

Esse é um sentimento partilhado por Núbia Almeida, integrante da Fundação Odebrecht. Ela conta que, no condomínio onde mora, na região metropolitana de Salvador (BA), ainda não há um sistema de coleta seletiva. Mesmo assim, ela reúne todo plástico que usa em casa – embalagens de café, leite em pó ou massa, por exemplo – e entrega para uma vizinha responsável por deixar o material na Cooperativa de Catadores e Agentes Ecológicos de Lauro de Freitas (CAELF)

“Eu junto muita coisa. A cooperativa faz sacolas com esses resíduos e depois comercializa. Acho muito interessante porque é um jeito de não poluir o meio ambiente. Um plástico desses que usamos em nossas casas demora muito para ser decomposto”, comenta Núbia. Além de fazer a coleta seletiva, ela conta que  pratica ações em casa em prol da economia de recursos. Assim, tenta sempre deixar apenas uma luz acesa para evitar desperdícios. “Temos que cuidar do mundo em que vivemos”, relata.

Tanto Ana Paula quanto Núbia estão contribuindo para a superação dos desafios globais pautados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ao tentarem dar um novo destino ao lixo doméstico, elas corroboram diretamente com o ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, que prevê em suas metas reduzir o impacto ambiental a partir da gestão dos resíduos; e o ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima, que traz em suas prioridades a importância da conscientização sobre mitigação global do clima, adaptação e redução de impacto.
 

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