União que gera resultados
Veja como Martinho da Palma e sua família conseguiram melhorar a vida por meio agricultura
3 de abril de 2014
Veja como Martinho da Palma e sua família conseguiram melhorar a vida por meio agricultura
3 de abril de 2014
Com chuva ou sol, Martinho da Palma, 63 anos, acorda cedo para se dedicar aos cultivos de sua propriedade. Morador da comunidade Areão, localizada em Nilo Peçanha (BA), ele cuida dos plantios de cravo, cacau, banana e pupunha junto com sua família. Este último tem sido responsável por uma verdadeira transformação em sua vida.
Ao se tornar associado da Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm), em 2005, Martinho intensificou a plantação de palmito de pupunha em sua propriedade. “Antes a gente tocava a vida, mas era difícil. Hoje tudo melhorou, pois uma das características da pupunha é a produção durante todo o ano”.
Com isso, a renda do produtor se tornou mais estável. “No mês, consigo tirar até R$ 700,00 somente em um hectare de pupunha, fora todos os outros itens que cultivo. Morava em uma casa que, quando chegava uma visita, tinha vontade de me esconder. Lutamos e construímos uma moradia digna”.
Pai de 12 filhos, Martinho é casado com Gildete Conceição, 58 anos, que conta que seu maior orgulho é ter toda a família reunida. Casados há 40 anos, ela acompanhava o marido todos os dias. Por problemas de saúde, se afastou de tarefas na roça, mas, nas horas vagas dos afazeres domésticos, assiste de casa os filhos ajudarem ao pai. “Fico feliz em ver toda a família trabalhando junta”, conta.
Dois dos seus filhos e uma neta são formados pela Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I) e aprenderam sobre administração, cooperativismo, manejo de solos e diversas culturas. Sua filha, Isabel da Palma, 20 anos, acaba de concluir o curso técnico em Agronegócio, que é integrado ao nível médio.
A Coopalm e CFR-I são iniciativas ligadas ao Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS), fomentado pela Fundação Odebrecht e parceiros públicos e privados.
“Tenho orgulho em viver no campo, pois é daqui que vem nosso alimento”, assegura Isabel. Para ela, poder transmitir conhecimento é uma oportunidade única e seu Martinho sempre atende às recomendações da filha. “Sempre faço a colheita do jeito que ela diz. Antes fazia o corte muito próximo à base e ela me ensinou que isso matava a planta”.
Além de continuar se desenvolvendo por meio de uma agricultura sustentável, Martinho sonha em ampliar a sua propriedade. Para ele, o trabalho em conjunto irá proporcionar mais esta melhoria de vida. “Só tenho vitórias para contar e posso ir muito mais longe”.
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